Transcrição da intervenção do autor 29/05/2022

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PERGUNTA: Concordo com os amigos que o tema central do texto é precipitação. Sendo assim, não temos controle sobre o tempo, nunca tivemos e não teremos. O tempo é de Deus. Então não seria, antes de mais nada, um exercício de fé nos desígnios da Providência?

RESPOSTA: O Espírito é senhor do tempo. É o objetivo da evolução o Espírito controlar o tempo, pois é ele herdeiro do Pai.

As outras perguntas sobre o tempo poderão ser entendidas e respondidas se entendermos que o passo inicial para controle do tempo é o perdão. Fora do perdão o Espírito é controlado pelo tempo. O primeiro passo, portanto, para o Espírito controlar o tempo é o perdão. É uma marca da terceira ordem o Espírito estar controlado pelo tempo. A partir da segunda ordem o Espírito passa a ter controle sobre o tempo até controlá-lo de vez.

Ou mágoa ou culpa são os dois processos que precisam do perdão, fazem o Espírito se perder no seu poder de controlar o tempo. Não é que ele não está controlando, tanto está controlando que não tem consciência disso. Quando não temos o controle do perdão o tempo passa a ser controlado pelo Espírito de forma inconsciente. Então ele vive uma dor e acha que o tempo está passando muito devagar, ou então ele acha que o tempo está passando muito rápido, porque ele está no controle do tempo, porém não de uma forma consciente.

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PERGUNTA: O que é o tempo divino?

RESPOSTA: O Tempo Divino não é uma marcação de horas, nem de séculos, nem de milênios. O Tempo Divino é também um lugar. Se entendermos que o tempo é um lugar, nós vamos entender que estamos localizados nesse lugar enorme e o nosso tempo é uma janela voltada a esse lugar chamado Tempo Divino.

O futuro para Deus já existe, bem como o passado ainda é e o presente sempre será.  O presente eterno. Então, é um lugar. Tentem fazer esta analogia de uma grande paisagem de onde a gente só vê janela. O poder do Espírito sobre o tempo é o poder de deslocar essa janela por esse grande lugar ou de ampliar essa janela nesse grande lugar. Se entendermos isso não vamos entender mais que passado, presente e futuro são uma sucessão de coisas, mas localizações na eternidade.