0% Completo
0/0 Etapas
  1. Objetivo e metodologia
  2. Textos introdutórios
    5 Assuntos
  3. MATEUS 24:1
    📜 Textos - Mateus 24:1
    3 Assuntos
  4. 🎬 Vídeos - Mateus 24:1
    24 Assuntos
  5. MATEUS 24:2
    📜 Textos - Mateus 24:2
    3 Assuntos
  6. 🎬 Vídeos - Mateus 24:2
    42 Assuntos
  7. MATEUS 24:3
    📜 Textos - Mateus 24:3
    3 Assuntos
  8. Mateus 24:3 | Textos complementares
    3 Assuntos
  9. 🎬 Vídeos - Mateus 24:3
    25 Assuntos
  10. MATEUS 24:4
  11. 📜 Textos - Mateus 24:4
    3 Assuntos
  12. 🎬 Vídeos - Mateus 24:4
    13 Assuntos
  13. MATEUS 24:5
  14. 📜 Textos - Mateus 24:5
    3 Assuntos
  15. 🎬 Vídeos - Mateus 24:5
    10 Assuntos
  16. Mateus 24:6
    4 Assuntos
  17. Mateus 24:7
    3 Assuntos
  18. Mateus 24:8
    3 Assuntos
  19. Mateus 24:9
    4 Assuntos
  20. Mateus 24:10
    3 Assuntos
  21. Mateus 24:11
    3 Assuntos
  22. Mateus 24:12
    4 Assuntos
  23. Mateus 24:13
    3 Assuntos
  24. Mateus 24:14
    3 Assuntos

Participantes 1082

  • 11098305728
  • 3amadeiras
  • abigailacq
  • aca-teixeira
  • acrispgo
Mostrar mais
Sala 4, Assuntos 24
Em andamento

Transcrição da intervenção do autor 11/07/2021

Sala Progresso
0% Completo
MT 24:1 A Estrutura do Ser
Autor: 3  Data da reunião: 11/ 07/ 2021
https://portalser.org/a/11-07-2021-a-estrutura-do-ser-video-09/
Temas abordados:  duplas de mônadas criadas – teoria das almas gêmeas; símbolo do pulmão; equilíbrio na triangulação; criação de outro tipo de ser;  caminhada nos reinos; origem e natureza dos Espíritos; metempsicose.

 

00:02:17

PERGUNTA: Referindo-se a uma resposta do autor, em reunião do dia 04 de julho de 2021, sobre a fragilidade e indecisão da mônada à qual o autor respondeu que tais características são efeitos dos primeiros entrosamentos entre as duplas de mônadas criadas, gostaria de saber se tais “duplas de mônadas” seria uma referência à teoria das almas gêmeas de que trata Emmanuel na pergunta 323, do livro O Consolador?

  1. — Será uma verdade a teoria das almas gêmeas?

— No sagrado mistério da vida, cada coração possui no Infinito a alma gêmea da sua, como divino complemento da sua personalidade.

Criadas uma para a outra, as almas gêmeas se buscam através da eternidade. A união perene é-lhes a aspiração suprema e indefinível. Milhares de seres transviados no crime ou na inconsciência, experimentam a separação da alma que os integra, como a provação mais ríspida e dolorosa e, no drama das existências mais obscuras, vemos sempre a atração eterna das almas gêmeas evoluindo uma para a outra, num turbilhão de ansiedades angustiosas, atração que é superior a todas as expressões convencionais da vida terrestre. Quando se encontram, no acervo dos trabalhos humanos, sentem-se de posse da felicidade real para os seus corações, — a da ventura de sua união, pela qual não trocariam todos os impérios do mundo, e a única amargura que lhes empana a alegria é a perspectiva de uma nova separação pela morte, perspectiva essa que a luz da Nova Revelação veio dissipar, descerrando para todos os Espíritos, amantes do bem e da verdade, os horizontes eternos da vida.

RESPOSTA: A afirmação do autor (do texto) sobre a criação em duplas pode ser considerada uma afirmativa acerca da questão mencionada por Emmanuel. Porém, tal tema precisa de melhor observação e entendimento por parte daqueles que a estudam.

COMENTÁRIO DE PARTICIPANTE: Foi citada por um participante, uma questão que havia sido falada em outros momentos, sobre o tema das almas gêmeas. No Capítulo 4 do Eclesiastes, fala-se sobre andar em dupla, andar acompanhado, há uma reminiscência dessa questão da criação em duplas. Trata-se de comentários dos mesmos autores em outro momento.

Eclesiastes 4

9 Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho.

10 Porque se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante.

11 Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só, como se aquentará?

12 E, se alguém prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa.

13 Melhor é a criança pobre e sábia do que o rei velho e insensato, que não se deixa mais admoestar.

14 Porque um sai do cárcere para reinar; enquanto outro, que nasceu em seu reino, torna-se pobre.

15 Vi a todos os viventes andarem debaixo do sol com a criança, a sucessora, que ficará no seu lugar.

16 Não tem fim todo o povo que foi antes dele; tampouco os que lhe sucederem se alegrarão dele. Na verdade que também isto é vaidade e aflição de espírito.

COMENTÁRIO DE PARTICIPANTE: Um participante comenta sobre a imagem do pulmão trazida pelos autores acerca da formação em duplas. O pulmão é um órgão só, dividido em duas partes e essas duas partes têm as mesmas características, as mesmas substâncias. Daria para ter uma ideia do que seria isso, porque como eles trazem, temos uma visão muito equivocada da questão de almas gêmeas, uma questão muito romantizada, muito terra a terra do processo. A imagem do pulmão dá margem para pensarmos em várias coisas com relação à constituição, às características. 

Recuperou-se uma fala anterior do Autor 3, sobre o símbolo do pulmão: “Um símbolo desse sopro de Deus, criado em duplas, é nosso pulmão, que é uma estrutura dupla. É uma simbologia para o assunto.”

01:15:26

RESPOSTA (continuação): O autor pede para diferenciarmos a criação em dupla das duas naturezas existentes no Ser para a sua evolução, mas toda a criação se movimenta em duplas de extremos que buscam o equilíbrio na triangulação.

PERGUNTA: Há outro tipo de Ser? A partir de qual reino e de qual momento nesse reino há a individualização do Ser?

RESPOSTA: A criação de Deus tem dois elementos primários, por assim dizer, Espírito e matéria. O autor sugere a leitura e estudo da Questão 79, de O Livro dos Espíritos. E essa resposta, segundo o autor, vale inclusive para a segunda pergunta. Sugere também as questões 607 e 613, e as subsequentes ligadas a essas perguntas de O Livro dos Espíritos e os comentários do codificador a essas questões.

  1. Pois que há dois elementos gerais no Universo: o elemento inteligente e o elemento material, poder-se-á dizer que os Espíritos são formados do elemento inteligente, como os corpos inertes o são do elemento material?

 “Evidentemente. Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.”

 

  1. Dissestes (190) que o estado da alma do homem, na sua origem, corresponde ao estado da infância na vida corporal, que sua inteligência apenas desabrocha e se ensaia para a vida. Onde passa o Espírito essa primeira fase do seu desenvolvimento?

“Numa série de existências que precedem o período a que chamais Humanidade.”

  1. a) – Parece que, assim, se pode considerar a alma como tendo sido o princípio inteligente dos seres inferiores da criação, não?

“Já não dissemos que todo em a Natureza se encadeia e tende para a unidade? Nesses seres, cuja totalidade estais longe de conhecer, é que o princípio inteligente se elabora, se individualiza pouco a pouco e se ensaia para a vida, conforme acabamos de dizer. É, de certo modo, um trabalho preparatório, como o da germinação, por efeito do qual o princípio inteligente sofre uma transformação e se torna Espírito. Entra então no período da humanização, começando a ter consciência do seu futuro, capacidade de distinguir o bem do mal e a responsabilidade dos seus atos. Assim, à fase da infância se segue a da adolescência, vindo depois a da juventude e da madureza. Nessa origem, coisa alguma há de humilhante para o homem. Sentir-se-ão humilhados os grandes gênios por terem sido fetos informes nas entranhas que os geraram? Se alguma coisa há que lhe seja humilhante, é a sua inferioridade perante Deus e sua impotência para lhe sondar a profundeza dos desígnios e para apreciar a sabedoria das leis que regem a harmonia do Universo. Reconhecei a grandeza de Deus nessa admirável harmonia, mediante a qual tudo é solidário na Natureza. Acreditar que Deus haja feito, seja o que for, sem um fim, e criado seres inteligentes sem futuro, fora blasfemar da Sua bondade, que se estende por sobre todas as suas criaturas.”

  1. b) Esse período de humanização principia na Terra?

“A Terra não é o ponto de partida da primeira encarnação humana. O período da humanização começa, geralmente, em mundos ainda inferiores à Terra. Isto, entretanto, não constitui regra absoluta, pois pode suceder que um Espírito, desde o seu início humano, esteja apto a viver na Terra. Não é frequente o caso; constitui antes uma exceção.”

  1. Embora de todo errônea, a ideia ligada à metempsicose não terá resultado do sentimento intuitivo que o homem possui de suas diferentes existências?

“Nessa, como em muitas outras crenças, se depara esse sentimento intuitivo. O homem, porém, o desnaturou, como costuma fazer com a maioria de suas ideias intuitivas.”

 Seria verdadeira a metempsicose, se indicasse a progressão da alma, passando de um estado a outro superior, onde adquirisse desenvolvimentos que lhe transformassem a natureza. É, porém, falsa no sentido de transmigração direta da alma do animal para o homem e reciprocamente, o que implicaria a ideia de uma retrogradação, ou de fusão. Ora, o fato de não poder semelhante fusão operar-se, entre os seres corporais das duas espécies, mostra que estas são de graus inassimiláveis, devendo dar-se o mesmo com relação aos Espíritos que as animam. Se um mesmo Espírito as pudesse animar alternativamente, haveria, como consequência, uma identidade de natureza, traduzindo-se pela possibilidade da reprodução material.

A reencarnação, como os Espíritos a ensinam, se funda, ao contrário, na marcha ascendente da Natureza e na progressão do homem, dentro da sua própria espécie, o que em nada lhe diminui a dignidade. O que o rebaixa é o mau uso que ele faz das faculdades que Deus lhe outorgou para que progrida. Seja como for, a ancianidade e a universalidade da doutrina da metempsicose e, bem assim, a circunstância de a terem professado homens eminentes provam que o princípio da reencarnação se radica na própria Natureza.

Antes, pois, constituem argumentos a seu favor, que contrários a esse princípio. O ponto inicial do Espírito é uma dessas questões que se prendem à origem das coisas e de que Deus guarda o segredo. Dado não é ao homem conhecê-las de modo absoluto, nada mais lhe sendo possível a tal respeito do que fazer suposições, criar sistemas mais ou menos prováveis. Os próprios Espíritos longe estão de tudo saberem e, acerca do que não sabem, também podem ter opiniões pessoais mais ou menos sensatas. É assim, por exemplo, que nem todos pensam da mesma forma quanto às relações existentes entre o homem e os animais. Segundo uns, o Espírito não chega ao período humano senão depois de se haver elaborado e individualizado nos diversos graus dos seres inferiores da Criação. Segundo outros, o Espírito do homem teria pertencido sempre à raça humana, sem passar pela fieira animal. O primeiro desses sistemas apresenta a vantagem de assinar um alvo ao futuro dos animais, que formariam então os primeiros elos da cadeia dos seres pensantes. O segundo é mais conforme à dignidade do homem e pode resumir-se da maneira seguinte:

As diferentes espécies de animais não procedem intelectualmente umas das outras, mediante progressão. Assim, o espírito da ostra não se torna sucessivamente o do peixe, do pássaro, do quadrúpede e do quadrúmano. Cada espécie constitui, física e moralmente, um tipo absoluto, cada um de cujos indivíduos haure na fonte universal a quantidade do princípio inteligente que lhe seja necessário, de acordo com a perfeição de seus órgãos e com o trabalho que tenha de executar nos fenômenos da Natureza, quantidade que ele, por sua morte, restitui ao reservatório donde a tirou. Os dos mundos mais adiantados que o nosso (ver n° 188) constituem igualmente raças distintas, apropriadas às necessidades desses mundos e ao grau de adiantamento dos homens, cujos auxiliares eles são, mas de modo nenhum procedem das da Terra, espiritualmente falando. Outro tanto não se dá com o homem. Do ponto de vista físico, este forma evidentemente um elo da cadeia dos seres vivos: porém, do ponto de vista moral, há, entre o animal e o homem, solução de continuidade. O homem possui, como propriedade sua, a alma ou Espírito, centelha divina que lhe confere o senso moral e um alcance intelectual de que carecem os animais e que é nele o ser principal, que preexiste e sobrevive ao corpo, conservando sua individualidade. Qual a origem do Espírito? Onde o seu ponto inicial? Forma-se do princípio inteligente individualizado? Tudo isso são mistérios que fora inútil querer devassar e sobre os quais, como dissemos, nada mais se pode fazer do que construir sistemas. O que é constante, o que ressalta do raciocínio e da experiência é a sobrevivência do Espírito, a conservação de sua individualidade após a morte, a progressividade de suas faculdades, seu estado feliz ou desgraçado de acordo com o seu adiantamento na senda do bem e todas as verdades morais decorrentes deste princípio.

Quanto às relações misteriosas que existem entre o homem e os animais, isso, repetimos, está nos segredos de Deus, como muitas outras coisas, cujo conhecimento atual nada importa ao nosso progresso e sobre as quais seria inútil determo-nos.

Hide picture