Transcrição da intervenção do autor 01/08/2021

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Referência ao livro A Gênese, Capítulos 18, item 27 ao 30, A Geração Nova, recomendada pelo autor:

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PERGUNTA: Ao falar sobre raças em processo de educação, fiquei com algumas dúvidas. Trata-se de alguma raça específica?

RESPOSTA: Precisamos entender que essa citação sobre as raças jamais estará falando da totalidade dos indivíduos pertencentes a elas. Se considerarmos, por exemplo, os aborígenes como exemplo dessas raças em relativo atraso moral ou intelectual, isso não os generaliza, pois nesses povos também há reencarnações que visam ao avanço dos povos e das relações sociais entre os povos. Assim como veremos indivíduos atrasados moral ou intelectualmente no seio de civilizações ditas avançadas para contribuir e receber contribuições desses agrupamentos especificamente.

Compreendamos também, meus filhos, que o conceito de raça atrasada usado na Codificação, que hoje pode ser substituído por conceitos mais justos sob o ponto de vista cultural, social e humano, não trazem necessariamente a diferenciação das conquistas intelectuais, mas sobre o aspecto da inexperiência moral.

01:11:15

PERGUNTA: Como o autor nos explica o termo progressista?

RESPOSTA: Aquele que está afeito ao progresso moral. Compreendamos que a Codificação não trata do termo em sua acepção unicamente intelectual ou vanguardista. Tal termo se assenta na vanguarda moral.

 01:27:30

COMENTÁRIO DO AUTOR: É importante que respeitemos os esforços passados de adaptação do conteúdo em língua diversa para que tal conteúdo fosse assimilado pelos brasileiros. Mas é importante também que tenhamos consciência que somos continuadores na obra da compreensão profunda dos textos dessa Codificação porque reconhecemos nele chaves imprescindíveis à compreensão das eternas leis.

Tenhamos a boa vontade de perceber as diferenças e nos colocarmos à disposição do progresso também nesse setor. A unificação nos faz a todos colaboradores do progresso sempre em tom pacífico e de boa vontade, atendendo aos deveres da fraternidade, conforme o Evangelho de Nosso Senhor nos indica.

A obra básica espírita não está e jamais esteve isenta das dificuldades humanas daqueles que se fizeram instrumentos de sua veiculação, como bem sabem. E está aí a maravilha da misericórdia do Senhor que através disso nos ensina que os escolhidos se capacitam na própria tarefa que recebem nas mãos, pois Jesus jamais exigiu credenciais angélicas.

Compreendendo essas questões, seria razoável que os continuadores do trabalho inarredável atendessem à unificação no esforço de uma tradução que tenha notas, por exemplo, que nos ajudem a compreender e contextualizar as obras.

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COMENTÁRIO DO AUTOR: As grandes tribulações como anunciadas desde as mais remotas profecias nas diversas culturas mundiais não se apresentam como uma punição ou uma expulsão dos moradores de nosso orbe. Muitas vezes são oportunidades dadas pela Providência Divina para que os que recalcitram se adequem à melodia do progresso sob a batuta caridosa das dores. São as trombetas apocalípticas que ressoam chamamentos incessantes, pois o Pai ama seus filhos incondicionalmente. E somente esse amor do Pai é capaz de medir adequadamente quando deve chamar o filho ao reajustamento ou ao novo recomeço.

Não nos arvoremos, meus filhos, em compreensões precipitadas da magnânima Justiça. Quando se apresentarem as situações desafiadoras, destas que nos parecem definir quanto à estadia de nossos irmãos em humanidade, lancemos sobre eles o olhar do defensor pelo amor para nos resguardarmos de injustiças voluntárias.