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  1. Objetivo e metodologia
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  3. MATEUS 24:1
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  5. MATEUS 24:2
    📜 Textos - Mateus 24:2
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  7. MATEUS 24:3
    📜 Textos - Mateus 24:3
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  8. Mateus 24:3 | Textos complementares
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  10. MATEUS 24:4
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Transcrição da intervenção do autor 20/06/2021

Sala Progresso
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MT 24:1 A estrutura do Ser
Autor 3  Data da reunião: 20/ 06/ 2021
https://portalser.org/a/20-06-2021-a-estrutura-do-ser-video-06/
Temas abordados: referências da Carta de Paulo aos Romanos sugeridas pelo Autor; estrutura (ou natureza) divina e estrutura (ou natureza) material; automatismos; consciência como relicário das potências; evolução da consciência; centro coronário; livre arbítrio; instinto; consciência.

 

00:17:44

Chama-se a atenção sobre a questão do pecado, referenciando  Romanos 7, 14:25

Referências da Carta de Paulo aos Romanos sugeridas pelo Autor

O Autor pede para trazer duas referências.

Romanos 7: 5-12.

7:5 Porque, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, que são pela lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a morte.

7:6 Mas agora temos sido libertados da lei, tendo morrido para aquilo em que estávamos retidos; para que sirvamos em novidade de espírito, e não na velhice da letra.

7:7 Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum: mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás.

7:8 Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, operou em mim toda a concupiscência: porquanto sem a lei estava morto o pecado.

7:9 E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri;

7:10 E o mandamento que era para vida, achei eu que me era para morte.

7:11 Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou, e por ele me matou.

7:12 E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom.

Romanos 2:13-16

2:13 Porque os que ouvem a lei não são justos diante de Deus: mas os que praticam a lei hão de ser justificados.

2:14 Porque, quando os gentios, que não têm a lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei;

2:15 Os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os;

2:16 No dia em que Deus houver de julgar os segredos dos homens, por Jesus Cristo, segundo o meu evangelho.

00:32:00

PERGUNTA: Não entendi bem quando o autor diz que nossas duas estruturas estão em desenvolvimento. Entendo o desenvolvimento da estrutura material, mas eu achava que estrutura espiritual era um contínuo. O autor pode falar sobre isso?

RESPOSTA: Ambas (as estruturas) se desenvolvem e se aperfeiçoam até que se tornem as duas asas com as quais os Espíritos vão alçar os voos da cocriação. A natureza material desenvolvida é o Espírito ordenado comandando a matéria, ela subdesenvolvida é a matéria subjugando o Espírito. Jesus tinha pleno desenvolvimento da natureza material, pleno controle dos fluidos, das expressões da natureza, como está provado no Evangelho em seus diversos relatos.

PERGUNTA: Minha questão é sobre a luta íntima. Quando estou em vigília me esforço para seguir as recomendações do Evangelho, mas na hora do sono, do desprendimento, é justamente que faço as coisas que não quero fazer. O autor pode nos ajudar com essa questão?

RESPOSTA: A matéria, chamada prisão pelos precipitados, é também um templo de proteção do Espírito. Muitas vezes o corpo físico é uma contenção benéfica em favor de seu hospedeiro. Fora do corpo físico, na emancipação pelo sono, muitas vezes o Espírito se vê subjugado por seus automatismos antes anestesiados pela nova disposição iniciada na carne.

00:51:27

PERGUNTA: Na questão 540, de O Livro dos Espíritos, diz que “é assim que tudo se encadeia na natureza desde o átomo primitivo até o arcanjo, que também começou pelo átomo”. Quando consultamos as questões sobre os elementos gerais do universo, temos a perspectiva que matéria e Espírito estão interagindo constantemente ao longo de todo processo evolutivo. No entanto, o autor nos diz de um momento específico dessa interação que é o momento do Espírito, com “e” maiúsculo. Se não me engano, na pergunta 83, o Espírito é a individualização onde ele vai estar lidando com o instinto, que é algo também positivo de acordo com O Livro dos Espíritos. O autor nos traz a paixão e aí nossos problemas começam relacionados ao livre arbítrio. Eu demorei muito tempo para entender o arbítrio. Deus permite que eu transgrida a uma lei; Deus permite que eu faça isso com livre arbítrio; permite, só que você vai expiar por isso depois. Então eu demorei um tempo para admitir que Deus permite isso por querer permitir. Mas O Livro dos Espíritos vai trazer uma equação que se relaciona um pouco com o que o autor trouxe: onde é que está escrita a Lei de Deus? Na nossa consciência. Às vezes, com o nosso livre arbítrio ferimos a Lei, inclusive tornando necessária a enxertia. Isso acontece porque desprezamos e esquecemos as Leis, até que vem a enxertia e nos lembra da Lei. Só que ela sempre vai estar na nossa consciência esperando batermos na porta para que vejamos um pouco mais. Como o autor visualiza essa consciência que, em O Livro dos Espíritos, não temos um desenvolvimento sobre a natureza dela?

RESPOSTA: A consciência do Espírito, além de repositório das leis universais de Amor e Ordem, é também o relicário onde estão como que enclausurados os poderes da perfeição relativa a que está destinado o filho de Deus. Ao longo do seu processo de libertação de seus poderes, de suas habilidades, de seus potenciais, vai o Espírito se aproximando de sua destinação de integração harmoniosa com toda a criação. É assim que o Espírito viaja desde a consciência de sono até à consciência plena em que se desenvolveu o sentido que lhe faltava para compreender Deus e suas Leis. Ou seja, quanto mais a Lei experimenta o Espírito, mais o Espírito degusta a Lei, passando a ser aos poucos justo e esclarecido. De simples e ignorante o périplo para a simplicidade e a sabedoria.

00:57:30

PERGUNTA: No livro Evolução em Dois Mundos, André Luís comenta:

“Temos particularmente no centro coronário o ponto de interação entre as forças determinantes do Espírito e as forças fisiopsicossomáticas organizadas. Dele parte, desse modo, a corrente de energia vitalizante formada de estímulos espirituais com ação difusível sobre a matéria mental que o envolve, transmitindo aos demais centros da alma os reflexos vivos de nossos sentimentos, ideias e ações, tanto quanto esses mesmos centros, interdependentes entre si, imprimem semelhantes reflexos nos órgãos e demais implementos de nossa constituição particular, plasmando em nós próprios os efeitos agradáveis ou desagradáveis de nossa influência e conduta.” (Evolução em Dois Mundos, capítulo 2, Centro Coronário)

Por que o centro coronário é como essa força que pode conduzir os nossos movimentos, para sairmos desses automatismos que vivemos na horizontalidade?

RESPOSTA: O centro coronário ou, como podemos definir, a instituição do futuro consciencial do Espírito, pode ser considerado o local da comunicação do Espírito com sua fonte geratriz ou a fonte geratriz de todo Bem e de toda Vida. Todo Espírito o tem à sua disposição, como tem a Lei Divina na própria consciência, mas nem por isso caminha integralmente dentro dessa Lei que o adverte pelos mecanismos diversos dispostos no próprio corpo físico.

O Espírito está subordinado também aos outros mecanismos de sua individualidade, como são a identidade e a personalidade.  O livre arbítrio consiste em se escolher a qual ideia seguir: se as emanações do plano da criação ou os próprios desejos e paixões.

 

01:01:22

PERGUNTA: Entendo o instinto como sendo a conversa do Criador com a criatura. Realmente essa é a visão do instinto? Nossa luta seria retomarmos o instinto? Porque acho que os impulsos biológicos primitivos são nossa parte animal e o instinto é a nossa conversa com Deus.

RESPOSTA: Instintos são automatismos agregados durante a milenária caminhada. Estão a serviço da evolução do Espírito e devem ser desenvolvidos até que se tornem automatismos superiores: sentimentos. Todos são de grande utilidade para o desenvolvimento moral do Espírito, mas devem, pela vontade, ser elevados à altura do progresso. Todos os instintos são expressões do amor em desenvolvimento.

Instintos são automatismos que são ferramentas para esse retorno aos braços de Deus. A consciência é o meio de comunicação entre Pai filhos para norteamento dessa viagem.

 

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