Transcrição da intervenção do autor 18/07/2021

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PERGUNTA: Qual a possibilidade de nos percebermos oscilando em uma ou mais dessas fases com predomínio em alguma delas?

A pergunta se refere às fases da trajetória ascensional, conforme é apresentado pelo autor no texto.

RESPOSTA: Meus filhos, é possível que partes diversas de nossa formação mental e sentimental estejam em degraus diversos dessa estrada. Perfeitamente possível que nos reconheçamos durante um único dia em diferentes situações mentais. O que devemos fazer é reconhecer cada uma dessas manifestações de nosso íntimo como uma sinalização de nossas necessidades de adequação com as propostas do Cristo.

COMENTÁRIO DE PARTICIPANTE: Um participante comenta que saímos da rota do planejado e somos redirecionados amorosamente.

COMENTÁRIO DO AUTOR: O Pai é bondoso e sabe que os filhos vencerão em seus caminhos. E permite que tenhamos oportunidades múltiplas de superar e derrubar os templos erigidos pelas repetições sistemáticas de nossa inexperiência no bem. Essas tendências aglomeradas pelos caminhos das ilusões ou interpretações parciais da verdade nos ofereceram a segurança relativa na qual vimos caminhando até aqui.

Mas o Senhor nos pega pela mão e nos conduz. E do que sabemos, o mais importante é a certeza que podemos conservar: que Ele jamais nos permitirá caminhar fora dos caminhos da vitória e do amor. Nossas experiências são apenas passos de uma caminhada rumo ao Senhor. Com os atalhos ou sem eles, o fim é único e inarredável: os braços amorosos do Pai Supremo na felicidade imorredoura.

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COMENTÁRIO DE PARTICIPANTE: Um participante comenta acerca das dificuldades com as mudanças íntimas.

COMENTÁRIO DO AUTOR: Não, meu filho, as mudanças não são difíceis. Ao contrário, exigem esforços insignificantes. Talvez tenhamos dificuldade em compreender onde empreender tais esforços. Nossas dificuldades têm origem em nossas inseguranças, na estrutura das crenças e descrenças. Como está tão bem colocado na questão 909, de O Livro dos Espíritos, o que precisamos é direcionar melhor nossa vontade espiritual, o poder de cocriação com o qual fomos agraciados pelo Pai desde a criação de nossos espíritos.

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COMENTÁRIO DE PARTICIPANTE: Um participante comenta sobre processos terapêuticos que pratica que inclui perguntas, mantras e vocalizações.

COMENTÁRIO DO AUTOR: É natural esse movimento de materializar nossas potencialidades divinas nas mais diversas formas de exteriorização. Mas acima de todas essas expressões é preciso que o Espírito se apodere de seu acesso às Leis de Deus, que jazem muitas vezes adormecidas na consciência. Sabemos que o acesso a essas leis está restrito quando o nosso discurso e nossas ações se diferenciam nas propostas morais do Evangelho. O Evangelho do Nosso Senhor nos aconselha a coragem da fé, que surgirá como luminoso farol na noite escura do Ser.

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PERGUNTA: Como efetivar o papel que nos cabe na nova ordem?

RESPOSTA: Não há melhor consultor de bem proceder que a própria consciência do Ser. O autoconhecimento é uma luz que nos faculta ler tais leis com mais acerto. Relembremos o Senhor em seu contato com o jovem rico: O que tem na Lei? Como lês?

A vida nos fará tais perguntas a todo momento, experimentando-nos moralmente para nosso próprio bem. São essas experiências que auxiliarão ao Espírito na busca do que procede de si e do que procede da eterna Lei do Bem, provocando-lhe a sintonizar-se integralmente com o Amor e a Harmonia.

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COMENTÁRIO DE PARTICIPANTE: Sobre superioridade e inferioridade, existe a diferenciação moral. O que não existe é a burocracia que se colocou entre os superiores e os inferiores, moralmente falando.

COMENTÁRIO DO AUTOR: Meus filhos, não somos criminosos, somos inexperientes, pois o mal não existe! O que chamamos de mal é a manifestação da ignorância que demarca a nossa inexperiência moral. O Pai nos chama “filhos amados”, resta-nos reconhecermos como tal e chamá-lo Pai e tratá-lo com o respeito e a obediência do filho.