Se Procuras o Melhor
“Mas é preciso que a perseverança produza obra perfeita, a fim de serdes
perfeitos e íntegros sem nenhuma deficiência.”
Tiago 1:4
A paciência vive na base de todas as boas obras.
Acalentarás sublime ideal; contudo, se não tens paciência de realizá-lo…
Sonhas cumprir elevada missão; mas, se não tens paciência de sofrê-la…
Levantarás preciosa instituição; contudo, se não tens paciência de sustentá-la…
Queres a felicidade no lar; mas, se não tens paciência de construí-la…
Planejas belo futuro para teu filho, contudo, se não tens paciência de educá-lo…
Aspiras a determinada profissão; mas, se não tens paciência de aprendêla…
Sem paciência, os mais altos projetos resultam em frustração.
Observa o pomicultor que deseja fruto na árvore.
Primeiro, a paciência de preparar a gleba. Em seguida, a paciência de plantar, de cultivar, de defender, de auxiliar e de esperar a colheita madura.
O tempo não respeita as edificações que não ajudou a fazer.
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Comentário de Haroldo Dutra Dias sobre o capítulo
Encerrando o ciclo de comentários desse verso da Carta de Tiago, explorados nos dois últimos episódios (episódios 48 e 49), Emmanuel nos conclama a refletir acerca do labor de aprimoramento das almas – a perfeição e suas exigências.
Em frase lapidar, afirma “o tempo não respeita as edificações que não ajudou a fazer”.
Construir, realizar, sustentar, educar, aprender, renunciar, persistir e resistir são verbos que pedem o concurso da paciência perfeita. No caminho da perfeição a paciência sustenta as boas obras.
A paciência de preparar a gleba, plantar, cultivar, defender, auxiliar nos lembram das virtudes do agricultor amoroso que espera a colheita madura.
Nós também, no campo infinito da evolução espiritual, somos os pomicultores à espera da colheita sonhada e preparada, à custa de esforço e sacrifício, porque temos a certeza de que o melhor, dádiva de Deus, sempre nos encontra e ilumina, quando perseveramos na paciência.
Eis a lição recolhida dos lábios de Aniceto por André Luiz: “Todo aquele que opere, e coopere de espírito voltado para Deus, poderá aguardar sempre o melhor. Não é promessa de amizade. É Lei.” (Os Mensageiros, Cap. 33).
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Produção: SER
Edição: Júlio Corradi
Voz: Haroldo Dutra Dias
Música: Fim dos Tempos
Violão: João Paulo Lanini
Finalização: Júlio Corradi
Livro: Palavras de Vida Eterna, Cap. 77
Revista:Reformador/Julho-1960, p. 149
Versículo: Tiago, capítulo 1, versículo 4
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