Dívidas
Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes
Romanos, 1:14
O Apóstolo da Gentilidade frisou claramente a sua condição de legítimo devedor de todos e essa condição e a de qualquer outro ser da comunidade humana.
A criatura em si, não e apenas a soma das próprias realizações, mas também o produto de débitos inumeráveis para com o grupo a que pertence.
Cada um deve incalculáveis tributos às almas com quem convive.
Não nos esqueçamos de que vivemos empenhados a boa vontade dos corações amigos…
A sabedoria dos mais experientes…
Ao carinho dos companheiros próximos…
Ao apoio e ao estimulo dos familiares…
Aos nobres impulsos das relações fraternais…
Portanto, pelo reconhecimento das nossas dívidas comuns, provamos a real inconsequência do orgulho e da vaidade em qualquer coração e a impraticabilidade do insulamento em nosso passo evolutivo.
A dívida importa em compromisso e compromisso significa resgate natural ou compulsório.
Todos somos devedores uns dos outros.
Se ainda alimentas algum laivo de superioridade egoística, à frente dos semelhantes, lembra-te das dívidas numerosas, que ainda não saldaste, a começar pelo próprio instrumento físico que te foi emprestado temporariamente.
Emmanuel
Produção: SER
Tecnico de Gravação: João Francisco
Leitura e comentários: Haroldo Dutra Dias
Música: Ao cair da tarde – João Cabete
Interprete: João Paulo Lanini – Violão
Finalização: Júlio Corradi
Livro: Ideal Espírita
Psicografia: Francisco Cândido Xavier
Capítulo: 86 – DÍVIDAS
Versículo: Romanos 1:14
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